10º dia

10° dia 26/12/2010 – Acordamos bem cedo e saímos rápido dali para não precisar pagar e seguimos rumo á El Calafate. Já estávamos com pouca gasolina , e adivinhem só , bem no meio do deserto a gasolina acaba , a nossa sorte foi ter levado combustível extra. Na entrada da cidade de El Calafate havia um posto onde paramos para abastecer, tinha uma fila grande só que o frentista falava que não tinha super só Premium, chegando perto da bomba de combustível vimos que o frentista abastecia um carro com super, então lhe perguntamos de novo , ele perguntou se estávamos com o CARAVAJO (fusca na argentina), dissemos que sim , ele falou então que abasteceria com super. Estavam falando que não tinha pois havia pouca, bem abastecidos seguimos. Chegando na entrada do parque Los Glaciares fomos surpreendido por ladrões do governo da Argentina que nos cobraram 170 pesos para visitar o parque, não teve jeito , tivemos que pagar. Valeu apena conhecer este lugar pois é muito bonito. Passamos o dia no parque andando por tudo , e seguimos de volta para o camping Las Horquetas que era caminho para o próximo destino e estava a 180 km do parque. La chegando veio falar com agente uma  mulher que nos falou que o camping não era de graça e perguntou se tínhamos dormido ali na noite passada , respondemos que não, só tínhamos ido ali para olhar o local. Pagos 25 pesos , armamos acampamento sob um vento muito forte e frio.

9º dia

9° dia 25/12/2010 – Deixamos a cabana eram 9:30h. e prosseguimos no deserto quase que sem parar , chegamos num camping chamado Las Horquetas , la tinha uma cerca e um aviso no portão que dizia : “Abonar su estadia en Hotel” , neste dia queríamos dar uma de certinho e fomos bater na porta do hotel, mas ninguém atendeu , então entramos no camping (o portão estava aberto), achamos um lugar bom e armamos o acampamento, jantamos e fomos dormir , quer dizer, tentamos dormir pois tinha um pessoal fazendo festa ali do lado com musicas muito agitadas , eles dançavam e gritavam.

8º dia

8° dia 24/12/2010 – Embarcamos o material bem cedinho quando estava amanhecendo e partimos. Entramos em uma estrada que virou deserto e por ela prosseguimos durante o dia inteiro. Paramos em um posto para abastecer mais como não tinha gasolina ficamos ali um tempo pra descansar , neste tempo ventava tão forte que chegou a empurrar o Fusca que estava desengrenado. Continuamos pelo deserto passando por uma cidade dos petrolheiros onde abastecemos e fomos parar no povoado de Flitz Toy, onde fomos obrigados a alugar uma cabana muito confortável ,( com fogão , geladeira , chuveiro quente e camas ótimas) , pois ventava de mais e tinha muita poeira. Como era véspera de natal , jantamos em um restaurante com comida muito boa , porem meio estranha (bucho ao vinagre, e umas carnes estranhas). Depois da janta voltamos á cabana e dormimos.

7º dia

 

 

almoço de todos os dias $ 48 , 8 pedaços e 6 esfirras

7° dia 23/12/2010 – Acordamos 9:00 e fomos ver se achávamos algum acesso ás montanhas com neve , mas não achamos , então fomos ao centro comprar algumas lembrancinhas. Como tudo estava muito caro compramos poucas coisas. O tempo estava mudando pra chuva e então voltamos ao camping desmontar o acampamento , a nossa estadia no camping era até as 12:00 e já eram uma 16:00, depois de tudo embarcado fomos ao bar do camping para usar a internet, então o dono do camping chegou e perguntou o que estávamos fazendo lá ainda, e nos falamos que já estávamos indo , ele se perguntou o que tem de errado com o Lula e com os brasileiros , nem ligamos para o que ele disse. Partimos já era 19:00 e fomos rodando até começar a escurecer. Quase noite procurávamos por um abrigo mais tava difícil, o jeito foi posar na beira da estrada, ao lado de um posto desativado. La encontramos um senhor muito simpático que nos ofereceu água quente e banheiro. A noite foi fria e ventou bastante, mais foi tudo tranqüilo.

Senhor muito gente boa de uma loja

muito frio na baira da estrada

6º dia

6° dia 22/12/2010 – Acordamos 10:30 , tomamos café , tiramos toda a bagagem do Fusca, fizemos a manutenção nele e partimos para o centro da cidade , afim de conhecê-lo. Deixamos o carro estacionado e seguimos de a pé por todo o centro, onde vimos que aqui na Argentina nada é barato como muitos pensam, é praticamente o mesmo preço que no Brasil. No almoço comemos pizza (que custou 40 pesos), na escadaria que da acesso ao colégio Don Bosco. De tarde passeamos na praia sem areia , e muita pedra, na volta para o camping encontramos uma Land Rover com placa do Rio de Janeiro, eles ficaram surpresos em ver o Fusca , mais não nos deram atenção (convidaram-nos para passarmos o natal com eles na casa que haviam alugado, porem não passou o endereço).

Chegamos no camping , preparamos a janta e fomos dormir.

 

Segundo Fusca avistado na argentina

Quem nao tem areia brinca com pedra

Tentando atualizar o blog

esse rango ficou muito salgado

5º dia

5° dia 21/12/2010 – Até que acordamos cedo 7:30, tomamos café e partimos novamente para o deserto . Paramos numa cidade chamada El Chocón , tiramos algumas fotografias com um dinossauro que havia em cima de um morro . Demos continuidade naquela rodovia deserta , onde logo mais avistamos no horizonte algumas montanhas com neve. Chegando na cidade de Neuquén – Ar , paramos em um posto YPF e tomamos um banho . Quando estávamos partindo chegaram um casal de brasileiros numa camionete importada, com placa de Porto Alegre-RS, vieram nos cumprimentar e trocar algumas idéias sobre a viagem , pois estávamos fazendo quase o mesmo caminho. Partindo dali chegamos numa cidade chamada San Martin de Los Andes – Ar , uma cidade muito bonita .Paramos na praça principal , tiramos algumas fotos e conhecemos 4 “Chicas”, Anto, Tamy, Silvy e Belu , muito simpáticas, que nos levaram para conhecer a cidade , fomos até um lago muito bonito que fica no fim da cidade. Voltamos até a praça onde deixamos o Fusca , nos despedimos e seguimos rumo á Bariloche por uma estrada de “rípio” ou seja estrada de chão, que por sinal era muito ruim , onde andamos 65km entre as cordilheiras. Chegando na entrada da cidade de Bariloche acabou o combustível, a sorte foi que tínhamos 10 litros no galão, foi o que nos levou até o camping Selva Negra, e conversando com o proprietário ele nos falou que haveria um eclipse solar, apesar de ser um acontecimento raro , não estávamos afim de acordar no frio da madrugada de Bariloche, pois fomos dormir já eram 01:30 da madrugada, e o fenômeno aconteceria ás 04:00.

 

 

 

 

4º dia

oasis no meio do deserto

4° dia 20/12/2010 – Embarcamos o material e partimos rumo ao deserto, paramos na primeira cidade que encontramos e ligamos para os familiares no Brasil , depois disso entramos no deserto novamente e ai foi triste , rodamos até o combustível chegar na reserva sem avistar nenhum posto, quando em fim após uma curva depois de uns 400km de reta avistamos uma cidade pequena, Gral. Roca – AR , abastecemos e compramos “aceite” para o motor seguimos por dentro da cidade vendo muitas coisas diferente. Nosso próximo destino era a cidade de Neuquén –Ar , passando por lá nos deparamos com um fusca , o primeiro no território argentino. Naquela rodovia procurávamos por um posto onde pudéssemos acampar e tomar uma ducha pois estávamos cobertos com poeira do deserto. Já eram 20:00 e ainda havia sol , nós muito cansados da quele dia exaustante paramos no 1° posto YPF que avistamos , não arriscamos ficar rodando sabendo que ali era um grande deserto, lá não tinha banho e nem autorização para acampar, mesmo assim armamos tudo , fizemos a janta e dormimos sem horário para acordar.

3º dia

Acampamento do 2° para 3° dia

Reliquias abandonadas

Catedral de La Plata

GPS

3°dia 19/12/2010 – Acordamos 6:30 mais aqui na Argentina não tem horário de verão eram 5:30 tomamos café arrumamos a bagagem e partimos em baixo de chuva que nos acompanhou durante 300 km, a estrada no geral era boa, mais em varias partes estava em obra, estão duplicando desde a fronteira até Buenos Aires , tem vários “peaje” (pedágio), que custam 2,80 pesos . As maletas do Andre molharam e entortaram acompanhado os contornos do bagageiro. Depois de muita chuva um sol , prosseguindo a viagem entramos na cidade de Zarate - Ar , não deu outra , nos perdemos , a principio estava tranqüilo , caímos em um bairro nobre , mas foi se transformando e virou uma favela. Saímos de lá e pegamos o caminho certo sentido a cidade de Lujan. Rodados alguns km fomos parados e notificados pois estávamos com o farol apagado , e na Argentina é obrigatório andar com o farol aceso. Depois de percorrer muitos km entre plantações e fazendas , paramos em um posto para jantar , pois já estava na hora de fazer uma refeição de verdade, era um posto YPF onde encontramos 2 caminhoneiros brasileiros que nos deram algumas dicas , mais não eram de muita conversa. Fomos ao restaurante perguntar quanto era a janta, e o preço não nos agradou muito, eram 50 pesos por pessoa. Seguimos então até o próximo posto , um posto Shell que não tinha restaurante, o próximo posto era proibido acampar e também não tinha restaurante. Chegamos então á um posto Petrobras , onde fomos ao restaurante, que era simples e pedimos um “bife de choriso” acompanhado com fritas, salada e pão , estava ótimo até a hora de pagar, pois nos custou 70 pesos (tudo), foi ai que vimos que comida na Argentina não era barata como nos falaram. Depois da “cena” (janta) fomos á outro posto onde acampamos.